a minha caixa de papelão
Sempre gostei de coisas manuais. Origami faz com que, assim como enxergamos figuras nas nuvens e nas sombras da lua, o papel assuma nova dimensão.
E um cartão criativo, também de papel e feito manualmente, figurava na frente da caixa.
Mas o mais importante, como tudo, era invisível aos olhos... exteriores. Na parte de dentro, havia um desenho.
Eu nunca levei jeito com desenho. Não com o artístico, talvez algum jeito com o técnico. Mas desenhei (com réguas e compasso) a alma da caixa.
Símbolos... dizem que são eficazes... Joguei os fatos importantes da vida em uma roseta, na forma de símbolos. A roseta, forma da criação, do espiral, do desenvolvimento em torno de um ponto. O ponto no caso deveria ser eu...